DISCURSOS GASTRONÔMICOS E MACARRÔNICOS

quinta-feira, 12 de junho de 2008

C H O C O L A T E

Nem pensar em escrever aqui sobre a plantação do cacau e a história do chocolate com suas propriedades nutritivas.
Alguém se lembra desses tópicos quando coloca na boca uma colherada daquelas bem fofas de mousse, quando bebe uma xícara de chocolate quente e engrossado com creme de leite ou quando morde uma trufa recheada de nozes? Ninguém, a não ser que esteja querendo puxar papo (muito chato por sinal) por falta de assunto. Não há necessidade alguma de existir um papo quando se degusta um chocolate. Basta fechar os olhos.
E as misturas que o chocolate permite que façamos brutalmente a sangue frio? Já experimentou colocar na boca um pedaço de chocolate, tomar um gole de Amarula e em seguida outro de café? E o contrário? Café, chocolate e Amarula? Amarula, chocolate, café? Agora pegue um Drambuie e refaça as combinações...ai meu Deus!
Perdi as contas de quantas vezes assisti ao original da Fantástica Fábrica de Chocolate na Sessão da Tarde, com o Gene Wilder. Um rio de chocolate, o que era aquilo pra uma criança que detestava as sopas do jantar? O maior sonho de consumo que poderia caber num estômago.
Por falar em infância, lembrei que não bebo mais leite, mas continuo comprando Ovomaltine, uma perdição.
Outro dia no carro abri uma caixinha de passas ao chocolate da PAN (as de “cognac” havia devorado um dia antes). Estavam amolecidas e grudadas dentro do saquinho pelo calor do ambiente e não tive a opção de comer uma por uma. Imagine: em apenas três mordidas comi a massa de bolinhas amancebadas, que acabavam de derreter enquanto mastigava lentamente (só não podia fechar os olhos, estava dirigindo).
Quando como chocolate chego a sentir o paraíso ao meu redor. Uma Nhá Benta da Kopenhagen é o paraíso mais os anjos todos cantando ao meu redor.
Mas não é preciso comprar a loja da Godiva para ser feliz, basta considerar que tem hora pra tudo, inclusive comer guloseimas hidrogenadas no trânsito ou no cinema.
Lábios hidratados pelo chocolate... Não é uma ótima estratégia para dispensar os batonzinhos amanteigados? Iracema, a virgem dos lábios de mel, não sabe o que perdeu!
Benditas sejam as plantações de cacau e a história do chocolate, mas eu deixo para os que gostam de falar de boca cheia.

6 comentários:

Tatiana disse...

Eu aprendi uma receitinha para petit gateau que tá um sucesso. No dia que eu testei tive que comer cinco até acertar o tempo do forno. Uma questão de honra, entende?
Nao aguento mais comer petit gateau.
Mas não conigo me imaginar sem um pedacinho de chocolate por perto.É terapêutico.

Regina Bui disse...

Tati,
na cozinha, experimentar é o melhor!!! por que é que você acha que escolhi essa profissão?
rs..rs..rs..
Vamos combinar que na aula de risoto vc leva esse petit gateau?
beijos!

L. disse...

humm..... nhac... nhac... hummm... hummm... croc... nhac...

Regina Bui disse...

burp! rs...rs...rs...rs...

Rosane Queiroz disse...

esse post me deu vontade de comer chocolate!

beijos, rosane

Regina Bui disse...

chocolate quente caseiro (de primeira): Ovomaltine, creme de leite e conhaque, bem batidos.
É de lamber a caneca!
beijos