Quadradinhos de berinjela, murchos, assados no forno baixo por uma hora e quase lá.
Nada de sal, nada de azeite, nada de acompanhamento - por enquanto. Só a berinjela em partezinhas e o impiedoso deserto.
Quando finalmente se agarrar ao chão quente da assadeira, aí então estará pronta. Ali os cubinhos estamparão a própria sombra depois de desprendidos por uma espátula.
Em secreto: curiosidade, roubo pedaços ainda virgens de artifícios, só para sentir o sabor assim, assado. Depois uma pitada de sal, e curto mais um tanto da casquinha crocante de cada cubinho encolhido (a berinjela perdeu água).
Compromisso: na tigela, hora do carnaval, lambuza com azeite, joga o vinagre de cheiro, remexe bem, pimentão amarelo, vermelho, cheiro-verde, pimenta-do-reino, um tcham e o diabo. Tá na mesa.
Reflexões digestivas: saudade do sabor que só a mim agradava, da berinjela honesta e murcha, desidratada, da casquinha crocante e a cara feia de sofreguidão de forno.
Nada de sal, nada de azeite, nada de acompanhamento - por enquanto. Só a berinjela em partezinhas e o impiedoso deserto.
Quando finalmente se agarrar ao chão quente da assadeira, aí então estará pronta. Ali os cubinhos estamparão a própria sombra depois de desprendidos por uma espátula.
Em secreto: curiosidade, roubo pedaços ainda virgens de artifícios, só para sentir o sabor assim, assado. Depois uma pitada de sal, e curto mais um tanto da casquinha crocante de cada cubinho encolhido (a berinjela perdeu água).
Compromisso: na tigela, hora do carnaval, lambuza com azeite, joga o vinagre de cheiro, remexe bem, pimentão amarelo, vermelho, cheiro-verde, pimenta-do-reino, um tcham e o diabo. Tá na mesa.
Reflexões digestivas: saudade do sabor que só a mim agradava, da berinjela honesta e murcha, desidratada, da casquinha crocante e a cara feia de sofreguidão de forno.