
Como sabemos, existem vários tipos de abóbora, uma ideal para cada tipo de receita. Aquela imensa de pescoção, deixemos para fazer doce. Ela é aguada e por isso fica horas e horas apurando com o açúcar no tacho. Por essa mesma razão é impossível usá-la para fazer nhoque, por exemplo. Nesse caso é melhor a cabotian ou a de pescocinho - a abóbora paulista da casca esverdeada - que são mais massudas. A moranga, aquela das festas de Halloween, é própria para receber um bom creme de camarão com catupiry, o clássico. Para um quibebe, qualquer uma vai bem. Mas aqui nada é regra, apenas o bom senso indicando o que é melhor.
Gosto de fazer um creme com a paulista ou a cabotian, por serem mais adocicadas também. Fervo a abóbora em pedaços e depois retiro as sementes e a casca, bem mais fácil. Depois bato no liquidificador com um mínimo de leite ou água. Um mínimo, só para formar o creme. De volta à panela, deixo ferver e coloco uma pitada de sal, mas nada de sufocar o mel delicado e natural da abóbora. Pronto.
À parte, misturo um pedaço de gorgonzola com um pingo de creme de leite, amassados com um garfo. Sirvo o creme quente no prato e coloco uma colherada da pasta de queijo no meio. Para decorar, umas folhas frescas de salsa.
A emoção de apreciar esse prato não se limita somente ao sabor, mas ao equilíbrio que você mescla em cada colherada: um pouco do creme e um tantinho do corpulento gorgonzola para contrastar.
Foto: Regina Bui
3 comentários:
amei. vou fazer.
denise
Babeí,,,,,hummmmmmmmmmmmm
adoreí a receita, e queijos , todos,,,,adoro uai! rs
bjsssss
mineira
Queridas leitoras,
contem-me também suas experiências com a nova receita, depois de prová-la.
obrigada,
beijos
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