As frutas, as mais simples, são lembradas apenas nas páginas que pregam saúde. Seu consumo é uma ordem. Sua função, de nutrir, não vai além da obrigação. E obrigação é chatice.
Na gastronomia, laranja ganhava destaque quando era coadjuvante de pato. Mamão, quando levava banho de licor de cassis. Maçã, em tortas francesas do avesso. E banana hoje só se virar espuma.
Temos fartura dessas frutas. Temos xepa nas feiras. Temos coisas demais estragando e o tema não combina com capa de revista chique.
Imagine se a acidez crocante da maçã fosse rara ou encontrada em determinado país, apenas em uma época do ano. Imagine se o prazer do doce da banana fosse para poucos endinheirados. E se a carne suculenta do mamão estivesse presente apenas em mesas nobres? Uma salada destas frutas banhadas com suco geladinho de laranja faria parte do Jantar do Século?
O que é comum à mente e banal ao paladar, infelizmente não satisfaz tanto assim.
Na gastronomia, laranja ganhava destaque quando era coadjuvante de pato. Mamão, quando levava banho de licor de cassis. Maçã, em tortas francesas do avesso. E banana hoje só se virar espuma.
Temos fartura dessas frutas. Temos xepa nas feiras. Temos coisas demais estragando e o tema não combina com capa de revista chique.
Imagine se a acidez crocante da maçã fosse rara ou encontrada em determinado país, apenas em uma época do ano. Imagine se o prazer do doce da banana fosse para poucos endinheirados. E se a carne suculenta do mamão estivesse presente apenas em mesas nobres? Uma salada destas frutas banhadas com suco geladinho de laranja faria parte do Jantar do Século?
O que é comum à mente e banal ao paladar, infelizmente não satisfaz tanto assim.
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