Esfiha me faz lembrar duas coisas: o péssimo atendimento do Habib’s e meu avô Albino. Depois de uma cirurgia delicada, alguém levou um embrulho com esfihas quentinhas porque o parente que o acompanhava no quarto se recusou almoçar a comida do hospital. Num momento de distração da parte dos familiares, ele esticou o braço e conseguiu apanhar uma das esfihas, mas antes mesmo de prová-la, levou bronca da tia nervosa, que imediatamente o barrou:
- Pai, o senhor enlouqueceu? Isso não vai lhe fazer bem!
Que judiação. Pior do que tirar doce de boca de criança é tirar uma esfiha morninha da boca de um velhinho acamado.
Esfiha é como pastel de feira. A gente começa a comer “pelo cheiro” e não pelos olhos, como diz o ditado popular do mundo da cozinha.
Em casamentos, as esfihinhas perdem feio para as bolinhas de queijo e outras friturinhas, pois, quem é que gosta de comer 3 cm de massa e um quase nada de carne moída perdida no meio?
E olha que fazer uma boa esfiha não é pra qualquer um. Uma colega de trabalho, chef de cozinha de ascendência libanesa confessou: “nas minhas aulas ensino tudo sobre comida árabe, menos os segredinhos de família...”
- Pai, o senhor enlouqueceu? Isso não vai lhe fazer bem!
Que judiação. Pior do que tirar doce de boca de criança é tirar uma esfiha morninha da boca de um velhinho acamado.
Esfiha é como pastel de feira. A gente começa a comer “pelo cheiro” e não pelos olhos, como diz o ditado popular do mundo da cozinha.
Em casamentos, as esfihinhas perdem feio para as bolinhas de queijo e outras friturinhas, pois, quem é que gosta de comer 3 cm de massa e um quase nada de carne moída perdida no meio?
E olha que fazer uma boa esfiha não é pra qualquer um. Uma colega de trabalho, chef de cozinha de ascendência libanesa confessou: “nas minhas aulas ensino tudo sobre comida árabe, menos os segredinhos de família...”